![]() ![]() Os resultados obtidos permitem: por um lado, estabelecer critérios de referência para a VOP tendo em consideração o papel determinante do envelhecimento na deterioração fisiológica da função das grandes artérias por outro lado, estabelecer uma medida de valorização da variação longitudinal da VOP, aspecto que se reveste de grande importância face à adopção desta metodologia em programas integrados de seguimento de doentes com risco cardiovascular manifesto.Ĭardiovascular disease has an extremely high incidence and prevalence worldwide, and accounts for a high percentage of overall mortality, particularly in western societies 1.Ĭardiovascular mortality is determined mainly by clinical conditions that involve the arterial system, and hence research into this system has become of prime importance. A avaliação sequencial permitiu ainda avaliar o contributo percentual de agravamento da VOP face ao envelhecimento (5%), definindo-se assim uma variação positiva da VOP (em avaliações sequenciais) inferior a 5% como normal. A normalidade foi definida a partir do percentil 95 para cada faixa etária, e por género. ResultadosĪ VOP média na amostra foi de 8,8 ± 1,4 m/s, sendo de 8,7 ± 1,6 m/s e 8,9 ± 1,5 m/s, respectivamente no sexo feminino e masculino (p = ns). ![]() A normalidade foi definida em termos da história pessoal e familiar, da avaliação clínica, do ECG de superfície e da realização de exames analíticos de rotina. Estes indivíduos foram submetidos a um follow-up médio de 23,3 ± 3,34 meses, com avaliação anual da VOP. O presente trabalho corresponde a uma sub-análise do Projecto EDIVA, envolvendo 668 indivíduos saudáveis (412 do sexo masculino), com idade média 39,73 ± 15,6 anos, índice de massa corporal 25,56 ± 4,05 kgm 2, pressão arterial sistólica e diastólica respectivamente 125,47 ± 11,18 e 75,75 ± 9,27 mmHg. Este trabalho visou estabelecer parâmetros de normalidade da VOP para a população portuguesa, com base numa definição estatística. Additionally, it provides a cut-off for the clinical interpretation of serial PWV measurements.Ī velocidade da onda de pulso carotideo-femoral (VOP) tem constituído um importante marcador de risco cardiovascular, traduzindo o reflexo arterial subsequente a um conjunto de contextos clínicos em que o impacto cardiovascular é manifesto. This study establishes criteria for normality based on a statistical definition that takes into account the fundamental physiological role of aging in arterial stiffness. Serial evaluation of PWV also enabled the annual age-dependent increase in PWV to be estimated at 5%, values above this cut-off being defined as abnormal vascular deterioration. Normal PWV was defined as the 95th percentile adjusted for age and gender, above which PWV was considered abnormal. In the overall population PWV was 8.8 ± 1.4 m/sec, 8.7 ± 1.6 m/sec in men and 8.9 ± 1.5 m/sec in women (p = NS). Personal and family history, physical examination, electrocardiogram and biochemical analysis were used to determine individual health. PWV was determined annually using a Complior device, and mean follow-up was 23.3 ± 3.34 months. Mean age was 40.00 ± 13.42 years, body mass index was 25.90 ± 4.21 kg/m 2, and systolic and diastolic blood pressure were respectively 125.47 ± 11.18 and 75.75 ± 9.27 mmHg. MethodsĪ sample of 668 healthy subjects (412 male) enrolled in the EDIVA Project (a prospective, multicenter, observational study) were studied. This subanalysis of the EDIVA project aimed to establish criteria for normality of PWV based on a statistical definition that considers the fundamental physiological role of aging in arterial stiffness. Aortic pulse wave velocity (PWV) has been associated with cardiovascular risk in different clinical subsets.
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